Platão e a Doutrina das Escolhas de Provas

image_pdfimage_print

As traduções, a partir do português, são automáticas. Se você notar algum erro no texto, ajude-nos a identificá-los, clicando aqui.

Inscreva-se em nossas Newsletters e receba nossos artigos diretamente em seu e-mail.

image_pdfimage_print

Como todo ensinamento, ele é progressivo. Conforme a humanidade evolui  seu entendimento vai mudando. Esse artigo sobre Platão e Sócrates é sobre isso.

Recordam dos ensinamentos de São Vicente de Paula da semana passada? Então, São Vicente de Paula falava do Evangelho, que deveríamos estuda-lo .  Agora, a RE nos mostra algo anterior a Jesus, do século V e IV a.c., de Platão e seu mentor Sócrates (lembrando que era Platão quem escrevia).

Na Sociedade Espírita, eles nunca tinham imaginado antes:

“Não discutiremos hoje essa teoria, que estava tão longe de nosso pensamento quando os Espíritos no-la revelaram, que nos surpreendeu estranhamente, porque — confessamos humildemente — o que Platão escrevera sobre esse assunto especial nos era então completamente desconhecido, nova evidência, entre tantas outras, de que as comunicações que nos foram dadas não refletem absolutamente a nossa opinião pessoal. Quanto à de Platão, apenas constatamos a ideia principal, cabendo facilmente a cada um a forma sob a qual é apresentada e julgar os pontos de contato que, em certos detalhes, possa ter com a nossa teoria atual.”

Kardec, Allan. Revista Espírita: ano primeiro: setembrto/1858

Os ensinamentos de Sócrates e Platão realmente carregam os preceitos de Jesus e são similares aos dos Espíritos comunicantes do século de Kardec.

Nesse artigo, a RE apresenta como ideias principais vindos de Platão: a imortalidade da alma, a sucessão das existências, a escolha das existências por efeito do livre arbítrio, enfim, as consequências felizes e infelizes. Claro que Sócrates, descrito por Platão, usou de parábolas  para explicar,  pois era assim que entendiam as lições naquela época. 

Em sua alegoria do Fuso da Necessidade, Platão imagina um diálogo entre Sócrates e Glauco, atribuindo ao primeiro o discurso da RE, sobre as revelações do armênio Er, personagem fictício, segundo toda probabilidade, embora alguns o tomem por Zoroastro. Vale a leitura.

Kardec apresenta a essência de uma alegoria de Platão, onde um homem teria tido uma EQM e voltou contando “o lado de lá”. Ela é bastante figurativa, e mostra a ideia das Escolhas de Provas antes de reencarnarmos.

Nestes ensinamentos, quando Platão cita as Filhas da Necessidade, ele está falando sobre as leis divinas. Veja o que ele fala:

Almas passageiras, ireis iniciar uma nova carreira e renasce( reencarnar) na condição mortal. Não se vos assinalará o gênio; vós mesmas o escolhereis. Escolherá aquela que a sorte chamar em primeiro lugar, e essa escolha será irrevogável. A virtude não pertence a ninguém: alia-se àquele que a dignifica e abandona quem a despreza. Cada um é responsável pela escolha que faz, Deus é inocente.’

Kardec, RE setembro/1858

Depois segue descrevendo como se dá o renascimento que é muito parecido com que os Espíritos nos tempos de Kardec explicam.

Portanto, cada um é responsável pela escolha! Deus é inocente no seu livre arbítrio!

Em OLE, essas questões são abordadas em profundidade, como na  Parte segunda — Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos, Capítulo VI — Da vida espírita, Escolha de provas, bem como nas questões 337 e 975

Esse artigo da RE é a semente de Kardec para a elaboração do Evangelho Segundo o Espiritismo (abril de 1864). Em sua introdução expõe a relação com as ideias do cristianismo e logo depois a moral de Sócrates e Platão.

Observação: indicamos, também, esse ótimo video sobre a Moral de Sócrates e Platão do canal Espiritismo Para Todos

image_pdfimage_print

Indicações de Leitura (Livros)

Escrito por 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.