Minha missão neste artigo é te provocar sobre o assunto: pode-se praticar a mediunidade em casa?. Quero que você não consiga se conter, clicando no botão, ao final dele, para baixar um PDF falando sobre a questão das comunicações com os Espíritos. Bons estudos!
Então quer dizer que não é perigoso chamar os Espírito nos lares?
Outra falácia que se propagou, e queremos crer que seja mais por ignorância do que por maldade daqueles que a defendem, é a do perigo de se comunicar com os Espíritos nos lares. Ora, se se pode comunicar com eles mesmo nos presídios, com mais forte razão se pode chamar os seres queridos dentro dos lares.
Não é a evocação que atrai os Espíritos
Outro ponto importante a ser considerado, à luz do Espiritismo, é que os Espíritos não são atraídos pelo chamado direto dos homens, ou seja, pela evocação. Muitos dos que sofreram ou sofrem uma obsessão jamais evocaram os Espíritos e sequer sabem que isso seria possível. Todas as curas de obsessões que foram publicadas por Allan Kardec em sua Revista, eram desse número. Tal fato pudemos constatar com relação aos que sofriam de obsessões hoje em dia, e que foram curadas.
Crianças nas reuniões espíritas
Muitas pessoas talvez se perguntem: as crianças podem participar das reuniões espíritas no lar? A essa questão poderíamos responder com outra: as crianças fazem parte da família? Ninguém poderia afirmar que não, ou dizer que para ser um membro da família é preciso ter uma idade mínima. Ora, o que são as crianças? Não são elas Espíritos encarnados, para os quais o mundo espírita não é estranho? As crianças não têm familiaridade com seus Anjos, que são também Espíritos, desde o berço, e mesmo antes de nascer?
Revista Espírita – surge uma luz em meio à escuridão
Talvez alguns de vocês já saibam do que vou falar. Eu não sabia, e não posso senão apresentar extrema alegria em fazê-lo. Acabo de encontrar um grupo realizando publicações ao estilo da Revista Espírita de Allan Kardec – realizando evocações, recebendo relatos, analisando-os, etc.
Trata-se do site “Revista Espírita” – simplesmente isso. Nomeado à luz da Revista Espírita – Jornal de Estudos Psicológicos – publicação que serviu de base ao desenvolvimento da Doutrina Espírita, ali eles apresentam evocações, comunicações espontâneas e relatos pessoais, tudo, até onde pude ver, dentro da melhor racionalidade e com todas as características da comunicação de Espíritos devidamente alinhados aos princípios científicos do Espiritismo.
A Revista Espírita Digital recebe o subtítulo: PERIÓDICO DE DIVULGAÇÃO DO ESPIRITISMO PRÁTICO. Não poderia ser mais acertado.
Se você não entendeu completamente, eu friso: são evocações atuais de Espíritos. Sim. Como Kardec fazia.
Nosso objetivo não é o mesmo que tinha o nosso caro Mestre naquele século, nem queremos sequer insinuar que poderíamos, ainda que sejamos vários espíritas a trabalhar unidos, chegar aos pés de Allan Kardec, pois reconhecemos a nossa pequenez. Kardec trabalhava na elaboração de uma Ciência, e a sua Revue Spirite lhe servia para esse fim.
O que queremos é colocar ao alcance de todos, num único lugar, os estudos feitos com os Espíritos, e que consideramos que possam ser úteis; nossa intenção é dar uma singela contribuição do nosso grupo espírita, formado em fevereiro de 2007. Assim fazendo, desejamos mostrar a nossa gratidão a Allan Kardec pelos esforços por ele empreendidos a fim de nos legar a ciência espírita, que, como sabemos, é uma ciência prática.
Equipe da Revista Espírita digital, Curitiba – Paraná.
Como podemos ver, eles tem objetivos modestos, o que está em pleno acordo com aquele que realmente tenha entendido o Espiritismo. Mas o que mais importa, e o que venho destacar, é que essa iniciativa é daquelas para serem replicadas, com base no conhecimento obtido das obras de Kardec.
Desde o início deste nosso grupo, com a criação deste site, eu tinha um maior intuito em mente: contagiar. Meu maior objetivo, depois de ler O Legado de Allan Kardec, de Simoni Privato, e dizer a mim mesmo “eu preciso fazer alguma coisa”, foi o de espalhar ao máximo possível o entendimento de que é necessário retomar as evocações… E, hoje, conto dois grupos que conheço realizando esse trabalho.
Lhes convido a ler os artigos apresentados no site deles e a fazerem as vossas análises, utilizando os mesmos princípios traçados por Kardec. Verifiquem se, nas comunicações apresentadas, existem qualquer tipo de pensamento que traia seus alegados autores – dentre eles Allan Kardec – e estejam convidados a interagir conosco através dos comentários em nosso site e no Facebook. Pretendo começar a fazer estudos sobre artigos ali publicados.
Temos dois aspectos atualmente defendidos pelo movimento espírita: o de o Espiritismo ser uma ciência e o de ele ser uma religião. Unindo esses dois aspectos, alguns afirmam que ele tenha um tríplice aspecto: ciência, filosofia e religião.
Antes de mais nada, precisamos destacar que o Espiritismo somente pode ser visto como religião no aspecto filosófico, e não no aspecto ecumênico.
E o fato de ser uma religião no sentido filosófico, afirmado por Kardec, liga-se diretamente ao fato de a Doutrina Espírita ser um desenvolvimento do Espiritualismo Racional, Movimento Filosófico que delineou as ciências morais francesas e o ensino, naquele país, por grande parte do século XIX.
Se assim é, perguntarão, então o Espiritismo é uma religião? Ora, sim, sem dúvida, senhores; no sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião, e nós nos glorificamos por isto, porque é a doutrina que funda os laços da fraternidade e da comunhão de pensamentos, não sobre uma simples convenção, mas sobre as mais sólidas bases: as próprias leis da Natureza.
KARDEC, Allan. Revista Espírita, dezembro de 1868. Sessão anual comemorativa dos mortos.
O Espiritismo, portanto, não é uma religião como entendemos atualmente. É justamente por isso que Allan Kardec defende que o termo não seja usado, a fim de não causarmos más interpretações e não colocarmos o Espiritismo num campo em que ele não se encaixa e onde, deixando de ser ciência, é vencido pela disputa entre religiões e entre ciência e religião. Não, isto não é cabido nem merecido a essa doutrina nascida do método científico e presente na própria natureza.
Por que, então, temos declarado que o Espiritismo não é uma religião? Porque não há uma palavra para exprimir cada ideia, e porque, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da ideia de culto; porque ela desperta exclusivamente uma ideia de forma, que o Espiritismo não tem. Se o Espiritismo se dissesse religião, o público não veria aí senão uma nova edição, uma variante, se quiserem, dos princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimônias e de privilégios; ele não o separaria das ideias de misticismo e dos abusos contra os quais tantas vezes a opinião pública se levantou.
Não tendo o Espiritismo nenhum dos caracteres de uma religião, na acepção usual do vocábulo, não podia nem devia enfeitar-se com um título sobre cujo valor as pessoas inevitavelmente ter-se-iam equivocado. Eis por que simplesmente se diz: doutrina filosófica e moral.
Ibidem
Espiritismo-Religião
O Espiritismo-religião esconde-se, como religião, nos centros espíritas, como as demais religiões moram em suas igrejas e templos (há até quem já esteja chamando o centro espírita de “templo”). Não pratica as evocações e aceita cegamente o que dizem médiuns ou Espíritos isolados, ou, ainda, o que determinam instituições como a FEB – Federação Espírita Brasileira. O Espiritismo-religião se tornou dogmático e deixou de lado os princípios doutrinários e científicos nascidos do longo e exaustivo estudo de Allan Kardec. Enterrou seu legado, em grande parte, para ficar com as mais diversas falsas ideias modernas, oriundas do misticismo, que permitiu que se instalasse em seu seio.
Para ser adepto do Espiritismo-religião, o indivíduo é levado a crer que depende de deixar de lado sua própria religião, porque é assim que funciona nesse sentido. Pode-se estudar matemática ou botânica sendo católico ou evangélico, mas não se dá o mesmo com uma religião, não é mesmo?
Mas, muitas vezes, esse adepto sincero, sedento de conhecimentos, encontra no Espiritismo-religião nada mais que uma nova religião, cheia de dogmas. Às vezes, o Espiritismo-religião se torna até preconceituoso e afasta novos adeptos, ao ser taxativo em apontar para pessoas com certas características e dizer que são assim porque estariam pagando débitos de vidas passadas, dentre outras ideias que beiram o absurdo.
Mas isso não corresponde em nada ao Espiritismo-ciência.
O Espiritismo-Ciência
O Espiritismo-ciência não se escondia. Galgado na força do Espiritualismo Racional, que desenvolveu pela Psicologia Experimental, alastrava-se como pólvora, como qualquer outra ciência. Era não só aceito, mas estudado, em pessoa, por gente das camadas mais cultas da sociedade. Príncipes, princesas, reis, rainhas, filósofos, cientistas, médicos, doutores. Ele se disseminava, por ser algo puramente claro e racional, entre religiosos de todos os credos, encontrando, entre seus números, até mesmo católicos ortodoxos e muçulmanos.
IV. ─ Em relação à instrução:O grau de instrução é muito fácil de avaliar pela correspondência. Instrução cuidada, 30%; simples letrados, 30%; instrução superior, 20%; ─ semiletrados, 10%; ─ iletrados, 6%; ─ sábios oficiais, 4%.
V. ─ Em relação às ideias religiosas: católicos romanos, livres-pensadores, não ligados ao dogma, 50%; ─ católicos gregos, 15%; ─ judeus, 10%; ─ protestantes liberais, 10%; ─ católicos ligados aos dogmas, 10%; ─ protestantes ortodoxos, 3%; ─ muçulmanos, 2%.
KARDEC, Allan. Revista Espírita, janeiro de 1869. Estatística do Espiritismo.
Ah!, como era maravilhoso e, ao mesmo tempo, simples, o Espiritismo-ciência. Era praticado nos lares. As famílias realizavam evocações particulares de seus entes queridos, e com eles aprendiam e se consolavam. Por vezes, evocavam Espíritos sofredores, e os ajudavam a se acalmarem, com novas compreensões. Muitas vezes, enviavam as anotações dessas evocações para Allan Kardec, que as analisava junto aos demais associados da SPEE. Quantas vezes essas evocações particulares deram lugares a novas hipóteses e novas investigações!
O Espiritismo-ciência era visto de maneira séria. Não se admitiam novos princípios doutrinários sem que fossem verificados pelo método do duplo controle: a comunicação de um mesmo princípio por todo parte, sendo avaliadas essas comunicações perante a lógica e a razão. Não se negava nem se aceitava nada sem realizar esse processo. Quantas vezes Kardec voltou atrás e abandonou uma hipótese, por vê-la inválida perante as evidências?
No Espiritismo-ciência, os centros eram centros sérios de estudos. Praticavam as evocações com a finalidade de aprendizado e, nos mais sérios, segundo preceitos de Kardec, não se admitiam nas reuniões mediúnicas nem os neófitos, nem os curiosos.
O Espiritismo-ciência faz falta. Nele, Kardec encontrava argumentos muito claros e racionais para descartar as mais absurdas e infundadas críticas contra o Espiritismo. Hoje, o Espiritismo-religião frequentemente perde adeptos para a descrença, porque as ideias nascidas da aceitação cega não conseguem enfrentar a razão.
Faríamos melhor se nem sequer falássemos em “Espiritismo-religião”, mas apenas em “Movimento Espírita Religioso”, talvez. Mas é importante destacar a incongruência entre os dois conceitos, pois precisamos fazer esforços para voltar ao “Espiritismo-ciência”, aquele que todo mundo pode estudar, sem abandonar suas religiões; aquele que dá a fé raciocinada, que pode enfrentar a razão, a qualquer tempo; aquele, enfim, que não terminou com Kardec, e que precisa continuar.
O Espiritismo-ciência encontra sua formação largamente registrada na Revista Espírita de 1858 a 1869, fruto de um extenuado trabalho de mais de 12 anos sobre comunicações espontâneas, evocações e manifestações de milhares de Espíritos, por milhares de médiuns, em milhares de grupos, por toda parte do mundo. Já o “Espiritismo-religião” encontra-se predominantemente em romances, frutos da opinião de um Espírito, que não se questiona pelo método necessário.
Na data em que se comemora o nascimento de Allan Kardec, penso que precisamos fazer muito mais pela defesa de seu legado, que, longe de ser uma criação religiosa para conduzir fiéis, abarca a toda a comunidade de Espíritos encarnantes no planeta Terra. Esse legado é maior que eu, que você, que nosso grupo. Não depende e nem deve depender da opinião de quem seja. Precisa ser recuperado em sua fonte. Eis o trabalho.
Até o último instante de sua existência física, Allan Kardec deixou profundos ensinamentos. Morreu como viveu: trabalhando pelo Espiritismo. Suas mãos laboriosas despediram-se deste mundo entregando a Revista Espírita — periódico no qual deixou registrados seus ensinamentos, suas lutas, suas vitórias e, naquele último momento, sua imortalidade.
[…]
No cemitério, os curiosos procuravam posicionar-se nos lugares de onde podiam escutar os discursos. No entanto, quando o ataúde desceu para o fundo da cova, a emoção calou as palavras; fez-se um grande silêncio.
PRIVATO, Simoni. O Legado de Allan Kardec.
Alzheimer e Espiritismo: expiação de dívidas de vidas passadas?
Há algum tempo, um médium muito conhecido disse, em público, falando em Alzheimer e Espiritismo, que as doenças degenerativas são expiações de erros de vidas passadas…
Amigos, cuidado com as generalizações. Infelizmente, a maior parte dos Espíritas ativos, e falando em nome da Doutrina, não conhecem o Espiritismo em sua realidade.
Esquecemos que as atitudes desta vida, conscientes ou não, tem consequências nesta vida? Esquecemos que o consumo prolongado de certas substâncias, inclusive aquelas vendidas nas farmácias, provocam danos em nosso corpo?
Foi por conta dessas ideias que, quando minha avó morreu de câncer, me revoltei contra Deus, porque fiquei me perguntando como uma pessoa tão boa como ela poderia ter que “pagar” com algo tão ruim. Lastimável efeito dessas opiniões absurdas, superado, enfim, pelo estudo do Espiritismo em sua realidade.
De onde foi que tiramos essas ideias de que sofremos nesta vida para resgatar débitos, senão da ausência de um estudo profundo da ciência espírita?
Vejam: prova é tudo o que enfrentamos na vida e que nos permite o aprendizado. Já a expiação é a escolha consciente do Espírito que visa tentar se desapegar de uma imperfeição adquirida por sua própria vontade.
“8o) A duração do castigo está subordinada ao aperfeiçoamento do espírito culpado. Nenhuma condenação por um tempo determinado é pronunciada contra ele. O que Deus exige para pôr fim aos sofrimentos é o arrependimento, a expiação e a reparação – em resumo: um aperfeiçoamento sério, efetivo, assim como um retorno sincero ao bem.” – KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno, Cap. VIII – As penas futuras segundo o Espiritismo. Editora FEAL
“Reparar” é reparar esse desvio, para aqueles que o tomam. Nem todos tomam esses desvios, mas continuaremos encarnando nos planetas relativos à nossa evolução espiritual, onde sofreremos as vicissitudes da matéria, cada vez menores, conforme nos elevamos pelo aprendizado colaborativo.
Fico cada vez mais feliz em constatar que a quantidade de interesse pelo Espiritismo vem crescendo entre as religiões, e até entre o protestantismo evangélico. Hoje, venho contar de um evangélico estudando o Espiritismo.
O amigo, P…, com o qual tive o grato contato, conta que nasceu no meio protestante e nele cresceu. Contudo, conta que seu pai, desde sua infância, o ensinou a não crer cegamente no que diziam os pastores, recomendando que, havendo dúvida, fosse buscar o que estava escrito na Bíblia. Eis o princípio do Espiritismo, ensinado por um evangélico: a busca pela razão, em nada crendo cegamente. É sempre triste notar que, hoje, não se encontra esse princípio nem no próprio movimento espírita.
Vejam, amigos, o quanto é imprescindível transmitir os melhores valores às crianças. Eu dou também o meu exemplo, porque meu pai também me ensinou o mesmo, refletindo os ensinamentos de Kardec, puramente científicos. Mesmo tendo atravessado um período de descrença, porque o que eu outrora conhecia não estava firmado sobre essa ciência que é o Espiritismo, consegui reencontrar o caminho, e hoje estudo a Doutrina Espírita onde ela reside em toda sua confiabilidade: nas obras de Allan Kardec.
Religiosos estudavam o Espiritismo no passado
Quero destacar que Kardec, na Revista Espírita de janeiro de 1869, dá as seguintes estatísticas sobre os adeptos espíritas:
Em relação às ideias religiosas:
católicos romanos, livres-pensadores, não ligados ao dogma, 50%;
católicos gregos, 15%;
judeus, 10%;
protestantes liberais, 10%;
católicos ligados aos dogmas, 10%;
protestantes ortodoxos, 3%;
muçulmanos, 2%.
São números muito interessantes, principalmente quando confrontados com a época atual, em que o Espiritismo, visto como religião (uma falsa ideia) encontra resistência e dificuldade para proliferar. Protestante, naquela época, é o evangélico de hoje.
Não é demais relembrar que o Espiritismo é a ciência da própria Criação, existindo entre todos e provocando, com seus fenômenos, até mesmo aqueles que o negam. Sendo, antes de tudo, uma ciência, pode ser estudado por todos, com grande proveito, e não foi senão por adulterações que deixou de ser assim.
Mas também é fato que muitos que chegam ao Espiritismo, entram pela porta das falsas ideias que reinam no movimento espírita moderno, que anda muito renitente em retomar Kardec, antes de tudo. Aqui, devo mais uma vez reconhecer a força de vontade de P…, nascido no meio evangélico, mas que nunca colocou de lado o raciocínio e, tendo encontrado material que demonstra a ciência espírita, prontamente encontrou nele algo que lhe atendesse às perquirições racionais.
É por isso que sempre destaco a importância de cada um fazer a sua parte, da melhor forma que puder. Mas, para fazer assim, solidificar o conhecimento na ciência é imprescindível. Erra-se menos agindo dessa forma.
Porto seguro
O porto seguro do Espiritismo está nas obras de Kardec, não por que ele tenha dado a última palavra, mas porque as palavras que deu nasceram do método científico. Hoje, abandonado o método, existe uma infinitude de falsas ideias, muitas vezes contrárias aos princípios doutrinários, nascidos do estudo metodológico de milhares de Espíritos, evocados ou de livre comunicação, por toda a parte.
É necessário estudar e, desse estudo, solidificado, é necessário produzir. Façamos a nossa parte, pois existem muitos outros como P…, – protestantes, católicos, umbandistas, etc. – pelo mundo, aos quais apenas falta o contato com as ideias verdadeiras.
O inferno, segundo o Espiritismo
O Espiritismo demonstrou a impossibilidade da existência do Inferno, bem como do purgatório como um lugar após a morte. É lógico notar que, com isso, demonstra a impossibilidade das construções modernas de ideias como a do umbral. Mas, ao mesmo tempo, demostrou a existência desses dois últimos, não como um local fluídico, mas como um local material: os próprios planetas como a Terra e inferiores, onde, literalmente, se purgam as imperfeições adquiridas:
“É, portanto, nas sucessivas encarnações que a alma se despoja pouco a pouco de suas imperfeições, em outras palavras, que ela se purga, até que esteja pura o bastante para merecer deixar os mundos de expiação e ir para mundos mais ditosos, de onde mais tarde parte para fruir da felicidade suprema ((No início de sua evolução, há imperfeições que são hábitos equivocados criados pelo apego, que resultam em orgulho e egoísmo. Essa responsabilidade pessoal, somente daqueles que escolherem esse caminho penoso, configura a condição de imperfeição e sofrimento morais que deverão ser superados pela expiação. Todavia, nos planetas primitivos, há as vicissitudes decorrentes da falta de inteligência para criar melhores condições de vida e conforto, quanto a alimentação, moradia, saúde. Também falta oportunidade para todos progredirem, como educação, trabalho, família. Por isso, todos enfrentam provas, que são oportunidades para o progresso, individual e coletivo. São os planetas de expiação e provas. (N. do E.) )).
O Purgatório não é mais, por conseguinte, uma ideia vaga e incerta, é uma realidade material que vemos, tocamos e sofremos. Ele está nos mundos de expiação, e a Terra é um desses mundos – nela os homens expiam o passado e o presente em proveito de seu futuro. Mas, ao contrário da ideia que se tem tradicionalmente do Purgatório, depende de cada um abreviar ou prolongar a sua permanência aí, segundo o grau de adiantamento e pureza a que se chega pelo trabalho sobre si mesmo. Saímos desses mundos não porque tenha chegado a termo nosso tempo, ou pelo mérito de outros, mas em razão do nosso próprio mérito, segundo as palavras do Cristo: – A cada um, conforme suas obras –, palavras que resumem toda a justiça de Deus.
…
O Espiritismo não veio, portanto, negar a penalidade futura – veio, ao contrário, confirmá-la. O que ele destrói é o Inferno localizado, com suas fornalhas e suas penas irremissíveis. Não nega o Purgatório, porquanto prova que nele nos encontramos, definindo-o e detalhando-o, explicando a causa das misérias terrestres, conduzindo à crença, com isso, aqueles que o negavam.”
Pierre Paul Broca, o Dr. Broca, é reconhecido no meio médico por ser um grande contribuinte para a área. Criança-prodígio, foi um grande cirurgião e antropólogo francês. Mas existe uma face de suas experiências absolutamente desconhecida, ligada ao Magnetismo de Mesmer (leia “Mesmer: a ciência negada do Magnetismo Animal”, de Paulo Henrique de Figueiredo), naquela época conhecido apenas por um de seus “filhos”: o hipnotismo.
Abordando as experiências de diversos cientistas e médicos renomados da época, Allan Kardec – ele mesmo – apresenta, na Revista Espírita de janeiro de 1860, o artigo “o magnetismo perante a academia“, do qual destacamos as partes seguintes:
“O Sr. Azam, professor substituto de clínica cirúrgica da Escola de Medicina de Bordéus, tendo repetido com sucesso as experiências do Dr. Braid, trocou ideias com o Dr. Paul Broca, que imaginou que as pessoas hipnotizadas talvez fossem insensíveis à dor das operações cirúrgicas. A carta que acaba de dirigir à Academia de Ciências é o resumo de suas experiências a respeito.
“Antes de tudo, devia ele assegurar-se da realidade do hipnotismo, o que conseguiu sem dificuldades.
“Visitando uma senhora de uns quarenta anos, algo histérica, e que estava acamada por ligeira indisposição, o Dr. Broca fazia de conta que queria examinar os olhos da paciente e lhe pedia que olhasse fixamente um frasquinho dourado que ele segurava a uns quinze centímetros da raiz do nariz. Ao cabo de três minutos os olhos ficaram um pouco vermelhos, os traços imóveis, as respostas lentas e difíceis, mas perfeitamente racionais. O Dr. Broca levantou o braço da doente e este se manteve na posição deixada; posicionou os dedos nas mais extremas situações e eles as conservaram; beliscou a pele em vários pontos, com certa força e, ao que parece, a paciente nada sentiu. Catalepsia, insensibilidade! O Dr. Broca não levou adiante a experiência, pois ela já lhe havia ensinado o que queria saber. Uma fricção sobre os olhos e uma insuflação de ar frio na fronte trouxeram a doente ao estado normal. Ela não tinha a menor lembrança do que se havia passado.
“Restava saber se a insensibilidade hipnótica resistiria à prova das operações cirúrgicas.
“Entre os doentes do Hospital Necker, no serviço do Dr. Follin, estava uma pobre senhora de 24 anos, vítima de extensa queimadura nas costas e nos dois membros direitos e de um abscesso extremamente doloroso. Os menores movimentos lhe eram um suplício. Esgotada pelo sofrimento e, de resto, muito pusilânime, essa infeliz pensava com terror na operação que se fazia necessária. Foi nela que, de acordo com o Dr. Follin, o Dr. Broca resolveu completar a prova do hipnotismo.
“Puseram-na num leito em frente à janela, prevenindo-a que ia dormir. Ao cabo de dois minutos suas pupilas se dilataram. Levantaram o braço esquerdo quase verticalmente acima do leito e ele ficou imóvel. No quarto minuto suas respostas são lentas e quase penosas, mas perfeitamente sensatas. Quinto minuto: o Dr. Follin belisca a pele do braço esquerdo e a doente não o acusa; nova picada mais funda, que produz sangue, e a mesma impassibilidade. Levantam o braço direito, que fica no ar. Então as cobertas são levantadas e os membros inferiores afastados, para deixar a descoberto a sede do abscesso. A doente consente e diz com tranquilidade que, sem dúvida, vão magoá-la. Aberto o abscesso, solta um grito fraco. Foi o único sinal de reação, e que durou menos de um segundo. Nem o menor tremor de músculos do rosto ou dos membros, nem uma agitação nos braços, sempre elevados verticalmente acima do leito. Os olhos um pouco injetados estavam largamente abertos e o rosto tinha a imobilidade de uma máscara…
“Levantado, o pé esquerdo fica suspenso. Tiram o objeto brilhante, uma luneta, e persiste a catalepsia. Pela terceira vez picam o braço esquerdo, o sangue borbulha e a operada nada sente. Há 13 minutos o braço guarda a posição que lhe foi dada.
“Enfim, uma fricção nos olhos e uma insuflação de ar fresco despertam a jovem senhora quase que subitamente. Relaxados, os braços e a perna esquerda tombam imediatamente sobre a cama. Ela esfrega os olhos, retoma a consciência, de nada se lembra e se admira de que a tenham operado. A experiência tinha durado de 18 a 20 minutos. O período de anestesia, de 12 a 15.
“Tais são, em resumo, os fatos essenciais relatados pelo Dr. Broca à Academia de Ciências. Já não são mais isolados. Um grande número de cirurgiões de nossos hospitais tiveram a honra de repeti-los, e o fizeram com sucesso. O objetivo do Dr. Broca e de seus ilustres colegas era, e deveria ser, cirúrgico. Esperemos que, como meio de provocar a insensibilidade, tenha o hipnotismo todas as vantagens dos agentes anestésicos, sem lhes ter os inconvenientes. Mas a Medicina não é do nosso domínio e, para não sair de suas atribuições, nossa Revista não deve considerar o fato senão sob o ponto de vista fisiológico.
KARDEC, Allan. Revista Espírita de janeiro de 1861.
Mediunidade nos animais
Trechos de artigo sobre mediunidade nos animais, obtido da Revista Espírita de agosto de 1861.
Para começar, entendamo-nos acerca dos nossos fatos. Que é um médium? É o ser, é o indivíduo que serve aos Espíritos como traço de união, a fim de que estes facilmente possam comunicar-se com os homens, Espíritos encarnados. Por consequência, sem médium, nada de comunicações tangíveis, mentais, escritas, físicas, nem de qualquer espécie.
Abordo hoje o problema da mediunidade dos animais, levantado e sustentado por um dos vossos mais fervorosos adeptos. Em virtude do axioma quem pode o mais pode o menos, pretende ele que podemos mediunizar aves e outros animais, deles nos servindo em nossas comunicações com a espécie humana. É o que, em Filosofia, ou antes, em Lógica, chamais pura e simplesmente um sofisma.
…
Os homens estão sempre dispostos a exagerar tudo. Uns ─ e não falo aqui dos materialistas ─ recusam uma alma aos animais e outros querem conceder-lhes uma, por assim dizer, semelhante à nossa. Por que querer assim confundir o perfectível com o imperfectível? Não, não. Estejam bem convictos de que o fogo que anima os animais, o sopro que os faz agir, mover-se e falar sua linguagem não tem, até o presente, nenhuma aptidão para se misturar, para unir-se, para fundir-se com o sopro divino, a alma etérea, o Espírito, numa palavra, que anima o ser essencialmente perfectível, o homem, esse rei da Criação. Ora, o que marca a superioridade da espécie humana sobre as outras espécies terrenas não é essa condição essencial de perfectibilidade? Então! Reconhecei, pois, que não é possível assimilar ao homem, único perfectível em si e em suas obras, qualquer indivíduo das outras raças vivas na Terra.
…
Certamente os Espíritos podem tornar-se visíveis e tangíveis pelos animais, muitas vezes tomados de súbito por esse pavor que vos parece infundado, e que é causado pela vista de um ou vários desses Espíritos mal-intencionados para com os indivíduos presentes ou para com os donos desses animais. Muitas vezes encontrais cavalos que não querem avançar nem recuar ou que empacam ante um obstáculo imaginário. Pois bem! Tende certeza de que o obstáculo imaginário é frequentemente um Espírito ou um grupo de Espíritos que se divertem impedindo-lhes o avanço. Lembrai-vos da jumenta de Balaão, que vendo um anjo à sua frente e, temendo a sua espada chamejante, obstinava-se em não avançar. É que antes de se tornar visível a Balaão, o anjo quis mostrar-se apenas para o animal. Mas, repito, não mediunizamos diretamente nem os animais, nem a matéria inerte. Sempre nos é preciso o concurso consciente ou inconsciente de um médium humano, porque nos é necessária a união de fluidos similares, o que não encontramos nos animais, nem na matéria bruta.
Ele diz que o Sr. Thiry magnetizou seu cão. Que aconteceu? Ele o matou, porque esse infeliz animal depois caiu numa espécie de atonia, de langor, em consequência da magnetização. Com efeito, inundando-o de um fluido tirado de uma essência superior à essência especial de sua natureza, esmagou-o e sobre ele agiu, embora mais lentamente, à maneira de um raio. Assim, como não há nenhuma identificação possível entre o nosso perispírito e o envoltório fluídico dos animais propriamente ditos, nós os esmagaríamos instantaneamente se os mediunizássemos.
Assentado isto, reconheço perfeitamente que nos animais existem aptidões diversas; que certos sentimentos; que certas paixões idênticas às paixões humanas neles se desenvolvem; que são sensíveis e reconhecidos, vingativos e odientos, conforme se atue bem ou mal com eles. É que Deus, que nada faz incompleto, deu aos animais companheiros ou servos do homem, qualidades de sociabilidade que faltam inteiramente aos animais selvagens que habitam as solidões.
Resumindo: os fatos mediúnicos não se podem manifestar sem o concurso consciente ou inconsciente do médium, e só entre os encarnados, Espíritos como nós, é que podemos encontrar os que nos podem servir de médiuns. Quanto a educar cães, aves ou outros animais para fazerem tais ou quais exercícios, é assunto vosso e não nosso.
ERASTO.
Revista Espírita, agosto de 1861 – Os animais médiuns
Em um dos últimos estudos semanais da Revista Espirita de 1859, estudamos esta comunicação atribuída a Rembrandt Harmenszoon van Rijn (quer saber mais sobre este pintor famoso? clique aqui). Ele viveu na Holanda no século XVII.
Eis a comunicação:
Comunicações externas, lidas na Sociedade
A bondade do Senhor é eterna. Ele não quer a morte de seus filhos queridos. Mas, ó homens! Pensai que depende de vós apressar o Reino de Deus na Terra, bem como afastá-lo; que sois responsáveis uns pelos outros; que, melhorando-vos, trabalhais pela regeneração da Humanidade. A tarefa é grande; a responsabilidade pesa sobre cada um e ninguém pode escusar-se. Abraçai com fervor a gloriosa tarefa que o Senhor vos impõe, mas pedi-lhe que envie trabalhadores para os seus campos, porque, como vos disse o Cristo, a seara é grande e os trabalhadores pouco numerosos.
Mas eis que somos enviados como trabalhadores dos vossos corações. Nele semeamos o bom grão. Tende cuidado de não abafá-lo. Regai-o com as lágrimas do arrependimento e da alegria. Do arrependimento, por terdes vivido tanto tempo numa terra amaldiçoada pelos pecados do gênero humano, afastados do único Deus verdadeiro, adorando os falsos prazeres do mundo, que não deixam no fundo da taça senão desgostos e tristezas. Da alegria porque o Senhor vos concedeu graça; porque ele quer apressar a vinda dos filhos bem amados ao seio paternal; porque ele quer que todos vós sejais revestidos da inocência dos anjos, como se jamais dele vos tivésseis afastado.
O único que vos mostrou o caminho pelo qual remontareis a esta glória primitiva; o único ao qual não podeis censurar, porque nunca se enganou em seu ensino; o único justo perante Deus; o único, enfim, que vós deveríeis seguir a fim de serdes agradáveis a Deus, é o Cristo. Sim, o Cristo, vosso divino mestre, que esquecestes e desprezastes durante séculos. Amai-o, porque ele pede incessantemente por vós. Ele quer vir em vosso socorro. Como? A incredulidade ainda resiste! As maravilhas do Cristo não podem abatê-la! As maravilhas de toda a Criação ficam impotentes diante desses Espíritos zombadores; sobre esta poeira que não pode prolongar de um só minuto a sua miserável existência! Esses sábios que pensam ser os únicos a possuir todos os segredos da Criação não sabem de onde vêm; não sabem para onde irão e no entanto tudo negam e tudo desafiam. Porque conhecem algumas das leis mais vulgares do mundo material, pensam que podem julgar o mundo imaterial, ou antes, dizem que nada existe de imaterial; que tudo deve obedecer a essas mesmas leis materiais que chegaram a descobrir.
Mas vós, cristãos! sabeis que não podeis negar a nossa intervenção sem que, ao mesmo tempo, negueis o Cristo; sem que negueis toda a Bíblia, pois não há uma única página em que não encontreis traços do mundo visível em relação com o mundo invisível. Então! Dizei! Sois ou não sois cristãos?
REMBRAND
Obtida pelo Sr. Péc…
Como muitas das comunicações da Revista Espírita, a comunicação é simples, curta e repleta de instruções construtivas para nosso aprendizado. Nós não podemos afirmar que é realmente de Rembrant, pois não temos elementos suficientes para saber. Porém, o que mais nos interessa é seu conteúdo que corresponde aos ensinamentos da moral Espírita.
Maldição e Espiritismo
Este artigo visa abordar, muito sucintamente, o tema da maldição segundo o Espiritismo. Conhecimentos para isso podem ser colhidos à fartura na Revista Espírita e nas demais obras de Allan Kardec.
Se alguém te lançar uma maldição, existem 5 possibilidades:
1. Nenhum Espírito participa disso, mas você, sabendo da “maldição”, acredita na nela e se auto sugestiona;
2. Participa um ou mais Espíritos maldosos, e você, sabendo da “maldição”, acredita, se auto sugestiona e se permite influenciar pelos Espíritos;
3. Você não faz a menor ideia da maldição, mas existem Espíritos maldosos envolvidos nela. Eles buscam te atingir pelos seus pensamentos, te atacando em possíveis imperfeições. Como a imperfeição nasce do apego, os pensamentos te agradam e você, não os combatendo (aos pensamentos) vai lentamente sendo obsediado.
4. Você não faz ideia da maldição, e não se permite ter maus pensamentos, apegos, etc. Nada acontece com você, senão, quem sabe, um incômodo passageiro.
5. Você sabe da maldição, existem ou não maus Espíritos envolvidos, mas você estudou o Espiritismo nas obras de Kardec, sabe como as coisas se passam e está sempre buscando se vigiar. Sabe, ademais, que quem pratica o mal está praticando para si mesmo. Você faz preces por aquelas pessoas e Espíritos, e eles, não encontrando em você a porta aberta, rapidamente desistem.
O Livro dos Espíritos dá o essencial
552. Que se deve pensar da crença no poder, que certas pessoas teriam, de enfeitiçar?
“Algumas pessoas dispõem de grande poder magnético, de que podem fazer mau uso, se maus forem seus próprios Espíritos, caso em que possível se torna serem secundadas por outros Espíritos maus. Não creias, porém, num pretenso poder mágico, que só existe na imaginação de criaturas supersticiosas, ignorantes das verdadeiras leis da natureza. Os fatos que citam como prova da existência desse poder são fatos naturais, mal observados e sobretudo mal compreendidos.”
553. Que efeito podem produzir as fórmulas e práticas mediante as quais pessoas há que pretendem dispor da vontade dos Espíritos?
“O efeito de torná-las ridículas, se procedem de boa-fé. No caso contrário, são velhacos que merecem castigo. Todas as fórmulas são mera ilusão. Não há palavra sacramental nenhuma, nenhum sinal cabalístico, nem talismã, que tenha qualquer ação sobre os Espíritos, porquanto estes só são atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materiais.”
O Livro dos Espíritos
Conclusão
Tire de cenário a ideia de que a maldição seja a transferência de más energias. é necessário estudar o Espiritismo, nas obras de Kardec. Os fluidos espirituais tem seu papel, é claro, mas eles dependem de sintonia. Tire da cabeça, também, a ideia de “maldições hereditárias”, porque a herança é da carne, mas fica claro que o papel, aqui, é espiritual. Você só “herdaria” uma “maldição” se os Espíritos encontrarem, em você, motivo e aceitação para continuar te aborrecendo também.
E, é claro, não acredite em fórmulas mágicas, rituais ou objetos materiais quaisquer para solucionar o caso, pois nada disso tem poder sobre os Espíritos, como já foi demonstrado neste artigo. Para “reverter” uma maldição, é necessário agir sobre a moral, isto é, compreender, se analisar e procurar se modificar naquilo que te afaste do bem.
Estude a Revista Espírita (1858-1869)
Foto de capa: Fariborz MP: https://www.pexels.com/pt-br/foto/acessorios-adulto-aventura-facanha-11009468/