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Através de um contato via TikTok, uma moça, residente em Portugal, pediu ajuda para seu caso. Dizia ela estar sofrendo com agitações em seu lar, com manifestações físicas, deixando-a atormentada. Sem colher maiores detalhes sobre o caso, resolvemos questionar ao Espírito Amigo, o Espírito que se apresentou como guia de nosso grupo, que nos recomendou o diálogo direto com o Espírito em questão:
Primeiro diálogo
1. Evocação
R: Aqui estou.
2. Olá amigo, seja muito bem-vindo entre nós. Nós primeiro gostaríamos de saber como podemos chamá-lo?
R: Vocês querem perguntar, então perguntem.
3. Tudo bem, nós vamos perguntar. Nós gostaríamos de entender qual é a sua motivação em estar ali e se é você que está provocando as manifestações físicas.
R: Provoquei sim.
4. Qual é o motivo?
R: A cobrança. Eu quero que ela se lembre do que ela fez.
5. O que ela te fez foi nesta vida presente, dela? Ou em outra encarnação?
R: Em uma outra.
6. Não queremos te julgar, não sabemos o que faríamos na sua posição. Gostaríamos de entender o que aconteceu.
R: Ela me maltratou. Ela sabia que eu tinha dificuldade. Mesmo assim, ela me maltratou.
7. Que posição vocês ocupavam? Em questão social, você era subalterno a ela?
R: Eu era filho. Ela nunca me tratou com amor.
8. Isso deve ter te provocado muita dificuldade durante a vida.
R: Muita surra. Muita humilhação.
9. Você se lembra se dessa encarnação anterior, você, como espírito, havia escolhido esse ambiente por algum motivo?
R: Era para termos uma vida equilibrada.
10. Você se lembra se você na vida anterior a essa vida, você já tinha conexão com ela?
R: Sim. Sempre tivemos problemas. Ela prometeu que dessa vez ela iria me amar. Eu sei que a situação não era boa, mas eu não tinha culpa nas escolhas que ela tinha feito. Eu só precisava nascer e a única responsabilidade dela era me amar, para que eu pudesse entender um pouco mais sobre o amor. Ela se omitiu. Se omitiu.. e só me trouxe sofrimento.
11. Tem outro espírito relacionado a essa história, agindo ali no local, não tem?
R: Tem.
12. Você sabe quem ele é?
R: Eu só sei que ele não é bom. Não.
13. Você não o conhece?
R: Não.
14. Por que você diz que ele não é bom?
R: Porque eu fujo dele.
15. Entendo. Será que ele tem boas intenções? E você não entendeu isso direito?
R: Eu não sei.
16. Eu quero que nos perdoe por qualquer pergunta mal direcionada. […] Você percebe que ela sofre hoje possivelmente por conta dessas escolhas que ela fez por essas tendências.
R: Eu percebo o sofrimento. Mas ela merece.
17. Ela sofre as consequências do que ela escolheu. Mas você se sente feliz estando ainda ao redor dela?
R: Eu só queria que ela me amasse. Mas se ela sofre de certa forma, eu sou feliz.
18. De que maneira você ficar fazendo essas demonstrações de manifestação na casa dela, você vai fazer ela sofrer? De que forma?
R: Não dando paz. Não dando sossego.
19. Existe uma grande diferença entre felicidade e alegria […] Você concorda com isso?
R: Não sei, acho que preciso pensar.
20. Essa realização está no princípio que o Espiritismo nos ensina […] Você consegue perceber esses espíritos?
R: É, eles estão aqui, sim. Dá pra ver. Eu tenho que pensar em tudo isso.
21. Esperamos que você se sinta bem entre nós […] quem sabe ajudando?
R: Acho que entendo um pouco do que você fala. Pode me chamar de Carlos.
22. Obrigado, Carlos. A intuição nunca nos falta, se eu falo bem, é por conta dos bons espíritos que estão conosco. Nunca se esqueça deles.
R: Eu vou pensar melhor em tudo o que você me falou.
23. E a gente espera que em próximas ocasiões possamos dialogar um pouco mais com você.
R: Espero que a gente possa se encontrar de novo, sim. Para poder conversar melhor.
Segundo diálogo
1. (Ao Espírito Amigo) Gostaria muito de saber, se for possível, gostaríamos de voltar a conversar com o Carlos, o espírito estava em participação ali com a M…
R: Carlos. Ele está aqui presente.
2. Carlos, nosso amigo, queremos te receber de braços abertos novamente. E gostaríamos de saber como você está depois da nossa última conversa.
R: Um pouco mais esclarecido. Mas não estou cem por cento convencido.
4: Faz parte. O M… tentou chamá-lo no grupo dele. Você não quis ou você não pôde se comunicar lá?
R: Eu não quis.
5: Por qual motivo?
R: Eu ia escutar as mesmas coisas que vocês me falaram.
Observação: nesse diálogo, o Espírito ainda se expressava com desprezo e sarcasmo. Ainda assim, respondemos com bom-humor, fazendo-o sentir à vontade e mais próximo a nós.
6: Entendi, tudo bem. Nós entendemos essa dificuldade. A gente mesmo, no dia a dia, é muito difícil de se convencer de que realmente a gente precisa perdoar uma determinada pessoa, deixar passar uma determinada coisa, né? Você gostaria de falar mais alguma coisa a respeito do que se passa ali, como a M…?
R: Se ela quer realmente o meu perdão, ela que ore por mim.
7: Ela disse estar orando, você percebeu?
R: Percebi.
8: Você ainda guarda um rancor?
R: É difícil esquecer certas coisas.
9: Justamente sobre isso que você está falando agora, de esquecer certas coisas. Como foi você na última vez? Você estava aqui, você falou que você precisava nascer e a única responsabilidade dela era te amar. Como foi essa combinação que vocês fizeram antes de nascer para poder acontecer isso?
R: Nós estamos vivendo algumas vidas juntos há algum tempo. Tivemos e fizemos coisas juntos que nos comprometeram. Por isso, nessa última vez, após o conhecimento que tivemos no mundo espiritual e a orientação que recebemos, combinamos que seria diferente. Mas ela se perdeu. Tá certo, eles me disseram que eu também não colaborei.
Observação: essa resposta corrobora o fato de muitas vezes (mas não sempre) os Espíritos passam várias vidas envolvidos uns com os outros. Algumas vezes, até mesmo numa espécie de círculo sem fim, transformado em perseguição, no qual, muitas vezes, nem sequer se lembram mais o que um fez para o outro e sua própria parcela de culpa nas ações. Concentram-se nos hábitos de vingança, julgando apenas o outro e se vitimizando, sem considerar seus próprios atos. Isso fica evidente em “Tá certo, eles me disseram que eu também não colaborei”, onde “eles” é uma referência aos bons Espíritos que o ajudam nesse processo.
10: Era isso que eu ia te perguntar: você se lembra se alguma coisa anterior fez ela despertar uma raiva de você, algo que você possa ter feito?
R: Eu acredito que sim. Não fui um bom companheiro para ela em uma encarnação anterior.
Observação: ajudar o Espírito a perceber os bons Espíritos ao redor, o bem, fazê-lo se sentir verdadeiramente acolhido e ajudá-lo a lembrar o que ele mesmo possa ter feito ajuda-o a sair desse estado de perseguição, dando lugar ao remorso e ao arrependimento.
11: Entendo, meu amigo. Vocês parece que estão em uma em uma relação de amor e ódio do ponto de vista carnal há muito tempo, né? E eu diria que vocês estão a um passo de transformar isso na verdadeira Felicidade.
R: Pode ser…
12: Você começa a perceber isso?
R: Tenho tentado deixar ela em paz. Tem como me esforçar um pouco mais, até porque esses espíritos que estão aqui me dizem o tempo todo que eu preciso melhorar. Eles já me mostraram as possibilidades que eu teria. Seria diferente, se minhas atitudes fossem outras. Então eu busco não ter aquele sentimento de vingança que ainda cresce e insiste dentro de mim.
Observação: essa é a luta de todos nós. Muitas vezes, nos sentimos desmerecidos por termos errado, sem entender que o que vale é o esforço, em o qual não chegaremos à relativa perfeição.
13: Essa semana, quando nós o evocamos e você não quis vir, fizemos uma prece por você. O que você sentiu durante esse momento de prece que fizemos em coletividade aqui? Em algum momento dessa prece você pensou: “sou mais forte e renunciarei a essa vingança”?
R: Eu recebi sua prece. Percebi o amor e a compaixão que vocês têm. Através dessa prece, me senti um pouco mais confortável. Ainda preciso de um pouco de tempo para assimilar.
14: Carlos, você sabia que você se mostrou um espírito um tanto esclarecido, sabia que você poderia ajudar muitos outros espíritos também?
R: É o que todos me dizem aqui.
15. Quer saber que essa capacidade – porque você se expressa muito bem… Você devia tentar ajudar alguém, tenta ajudar algum outro espírito. Você já tentou?
C: Não.
16. Não? Então tenta. E depois a gente vai conversar com você. Você vai dizer o que que você sentiu depois que você ajudou. Ele está bom? Você promete que você vem nos dizer?
R: Eu volto, eu volto.
17. Carlos, eu gostaria de fazer uma pergunta e peço ajuda do espírito amigo nessa resposta. Você disse que antes que os espíritos já falavam com você, já te mostravam certas coisas. Mesmo antes da nossa conversa, qual é a diferença em conversar conosco? Em que isso te ajuda mais, possivelmente, do que os Espíritos ao seu redor?
R: A diferença é que vocês estão no corpo físico. E vocês vivenciam as mesmas dificuldades que eu. A desistência da vingança… Eles têm um entendimento diferente. Na verdade, me sinto mais próximo a vocês justamente por isso. Então, quando vocês falam vocês estão entendendo a minha dificuldade, porque vocês também têm a mesma dificuldade.
Observação: diria Kardec: “Espíritos mais burgueses (que se nos relevem esta expressão) nos tornam mais palpáveis as circunstâncias da nova existência em que se encontram. Neles, a ligação entre a vida corpórea e a vida espírita é mais íntima, compreendemo-la melhor, porque ela nos toca mais de perto. Aprendendo, pelo que eles nos dizem, em que se tornaram, o que pensam e o que experimentam os homens de todas as condições e de todos os caracteres, assim os de bem como os viciosos, os grandes e os pequenos, os ditosos e os desgraçados do século, numa palavra: os que viveram entre nós, os que vimos e conhecemos, os de quem sabemos a vida real, as virtudes e os erros, bem lhes compreendemos as alegrias e os sofrimentos, a umas e outros nos associamos e destes e daquelas tiramos um ensinamento moral, tanto mais proveitoso, quanto mais estreitas forem as nossas relações com eles. Mais facilmente nos pomos no lugar daquele que foi nosso igual, do que no de outro que apenas divisamos através da miragem de uma glória celestial. Os Espíritos vulgares nos mostram a aplicação prática das grandes e sublimes verdades, cuja teoria os Espíritos superiores nos ministram.” (O Livro dos Médiuns, item 281). Como vemos, o mesmo se dá com a relação deles para conosco. O aprendizado é mútuo.
18: Entendemos.
R: E quando, quando vocês se esforçam, vocês percebem a dificuldade que eu tenho?
19: Entendemos, obrigado pela resposta.
Observação: fraternidade, amigos, eis a palavra. Veja que em momento algum tratamos esse Espírito como algo a ser expurgado, mas como alguém que se deixou levar por falsas ideias, do mesmo jeito que muitas vezes nós mesmos fazemos. Notem que o Espírito busca entendimento, e é por isso que, mais do que palavras, o exemplo deve falar mais alto.
20: Entendemos. E Gostaria de perguntar: Você tem algo a dizer diretamente a M… (a moça perseguida), se for permitido?
R: Eu aguardo a minha modificação. Sinto que isso é possível. Mas não sei ainda quanto tempo vou demorar para entender melhor as coisas que estão acontecendo.
21: Aos pouquinhos, as coisas vão clareando um pouquinho de cada vez.
R: Digam à M… para ela não desistir. Eu também não vou desistir de melhorar aqui.
22: Agradecemos muito sua comunicação e ficamos muito felizes com você.
(Ao Espírito Amigo): Gostaríamos de perguntar ao espírito amigo se seria possível, por mais um pouquinho, falar com o espírito da avó da M…
R: Peço que no momento vocês tenham um descanso para médium. Ela sentiu A tensão do Carlos.
Observação: a médium terminou a comunicação um tanto cansada, mas, como tem nos asseverado, não é nada que persista para depois. As comoções morais do Espírito refletem momentaneamente no seu corpo, mas, tendo consciência de que são questões dele, e não dela, tais comoções não perduram em sua constituição física.
Terceiro Diálogo
1: Nós gostaríamos de receber o Carlos, Espírito amigo que há algum tempo se une aos nossos propósitos.
R: Eu estou aqui.
2: Tudo bem, Carlos, como você está?
R: Melhor. Tive tempo de refletir e pensar a respeito das coisas que vocês falaram. Tenho estado ocupado com os espíritos de luz que são superiores a mim, aprendendo sobre o perdão e isso está me fazendo bem.
3: A gente fica muito feliz por você, de verdade, e é interessante notar que é perceptível na médium. Você percebe isso também?
R: Eu percebo que ela está mais leve. Ela não está segurando como fazia outra vez. Ela não contrai o músculo como ela costumava fazer antes.
Observação: a médium estava mais relaxada e não demonstrava mais, nem na fala, nem na expressão, o sarcasmo anteriormente presente. As respostas do Espírito também se tornaram mais completas e profundas, como veremos.
4: Nós gostaríamos de fazer algumas perguntas que a gente tinha para fazer antes de ir até um assunto importante. Tudo bem?
R: Tudo bem.
5: Obrigada. Carlos, você pode descrever como você fazia as manifestações físicas?
R: Essa é uma pergunta difícil. Ainda não tenho esse entendimento. Mas por aquilo que percebi, era a minha vontade. Não sei se estava ligada, se essa vontade estava ligada à raiva que eu tinha dentro de mim. Se tinha outra maneira que eu não percebia. Mas era uma união de coisas. Uma união de… Eu vou dizer forças que eu tinha. Os pensamentos ali da M…. Tudo isso se juntava.
6: Entendo. Uma pergunta. Você falou em raiva. Nós entendemos que a raiva, a tristeza são emoções do corpo. Como você sentia essa raiva?
R: Era uma compressão. Algo que parecia que me deixava preso. Como se estivesse me apertando.
7: Você sentia que isso não te fazia bem?
R: Isso me fazia querer explodir.
8: O que você sentia depois que conseguia movimentar tudo e fazer a manifestação?
R: Quase uma libertação. Mas, depois, voltava tudo de novo.
9: Você começou a fazer lá ou fez em outros lugares antes?
R: Somente lá.
10: Desde a sua última encarnação, desde que você deixou o corpo você ficou ligado a ela? À M…? Ou você esteve em outros lugares ou em outros ambientes?
R: Eu estive no mundo espiritual à procura dela. Mas por algum motivo eu não a encontrava.
11: Entendi. Você percebe que se essas manifestações físicas dependiam da presença de alguém? De um médium?
R: Dependiam sim da M… Era dela que eu colhia o que eu precisava.
Observação: se isso estiver correto, então M… é médium de efeitos físicos e não sabe.
12: Entendemos. Se você quisesse fazer isso para machucar alguém, mesmo ela… Por exemplo, lançar uma panela nela, ou uma faca, você conseguiria?
R: Conseguiria, mas não foi permitido.
13: Como a gente conversou a última vez, você conseguiu ajudar alguém, como a gente combinou da última vez? Você teve essa oportunidade?
R: Eu segui com os irmãos aqui, como eu disse antes, para aprender sobre o perdão. Conversei com alguns espíritos que estavam numa situação parecida com a minha e percebi o quanto eles, perdendo tempo na vingança como eu fazia, deixavam de ver o que eu estava vendo naquele momento. Existe uma luz muito acima de nós. É uma luz que nos atrai, que faz com que desejemos tocá-la, experimentá-la, e esses irmãos que eu fui visitar não conseguiam nem sequer ver os irmãos espirituais que me acompanhavam, e isso chamou minha atenção. Me senti bem, se é isso que você quer saber, em poder escutar deles e tentar fazer com que eles enxergassem o que eu estava enxergando.
14: Certamente você os ajudou. Você contou tudo aquilo que eu ia te perguntar para você.
R: É minha obrigação, agora é meu dever ajudá-los, assim como vai ser meu dever ajudar a M… Estou me preparando para isso.
15: Quando você fazia os fenômenos na casa da M… era sempre você só ou tinha mais alguns outros espíritos lhe ajudando naquele fenômeno?
R: Quando eu podia, eu chamava alguns e isso foi errado. O que eu faço agora é ir até esses espíritos e mostrar para eles que eu estava enganado. Nós temos um auxílio mútuo aqui: nós nos ligamos pelos nossos sentimentos e pelas nossas vontades, então quando nós nos ligamos àqueles que têm o mesmo propósito que nós, nós nos auxiliamos mutuamente e acabamos nos comprometendo até mais do que deveríamos.
16: E hoje que você já mudou de hábito e de pensamento, esses irmãos ainda continuam nesse estado de pensamento ou você conseguiu mostrar a eles a sua nova realidade?
R: Infelizmente eles continuam e me sinto responsável por isso. É meu dever agora fazer por eles o que vocês fizeram por mim.
17: Eu gostaria de saber como você vê o espaço ao seu redor, agora que você não está mais tão ligado a esses propósitos de vingança.
R: Amigo P…, você não tem ideia da imensidão que é o mundo espiritual. E eu ainda não me habituei em ver tão longe, perceber tantas coisas que me rodeavam e eu não percebia. É uma beleza. Nós não temos palavras. Nós vemos cores. Nós vemos brilhos. Nós vemos rastros luminosos de outros espíritos ainda mais elevados. É inacreditável a grandeza de tudo que nos rodeia. É como quando vemos o oceano pela primeira vez. Acho que até mais. Muito mais.
18: Aquilo que nós vemos nas nossas imagens astronômicas sobre o espaço sideral, as luzes e tudo mais, chega a ser bonito ou não tem comparação com o que você vê?
R: Para os olhos de vocês, a imensidão das estrelas, do espaço, é inebriante. Para nós, é muito mais. Porque nós vemos tudo isso e além disso…
19: Me permita só mais uma pergunta: O que você diria sobre as pessoas que ligam tantos pensamentos a essas ideias materialistas no pós-morte, pensando que terão que ficar enclausuradas em casas, dormindo, comendo?
R: Pobres criaturas. Elas perdem aquilo que eu perdi. Nós não temos estômago, nós não temos nada disso. Elas vão perder muito tempo. Porque elas trazem pra cá, aquilo que elas estão imaginando ali, e ficarão perdidas nisso até que despertem para a realidade, para aquilo que as espera. E o arrependimento, meu amigo. O arrependimento… Esse leva muito tempo para que a gente possa se desfazer dele.
20: Carlos, como a gente pode ajudar? Tem alguma coisa que a gente possa fazer pra você? Pelo visto, você está mais tranquilo do que as últimas vezes que nós o chamamos.
R: Continuem as preces. Não só pra mim. Ofereçam suas orações a todos aqueles que estavam na mesma situação que eu. E a outros. Uma prece geral aos espíritos sofredores alcança seu objetivo. Eu ainda estou próxima à M…. Não vou negar. Mas estou me controlando para não perturbá-la, porque eu sinto que ela está entendendo a necessidade de perdão assim como eu.
21: Se você quiser deixar algumas palavras finais para nós, mesmo nos olhando de perto, agradecemos.
R: A vocês, só continuem nesse esforço de trabalho. A M…, que ela possa me perdoar também. E se perdoar mesmo que ela não saiba o que ela fez. Que ela tenha fé e que ela possa seguir na sua vida com cuidado a fim não cometer os erros que ela já acometeu. Que ela ame e que ela tenha respeito por aqueles que ela tem próximos a ela. Que ela não os abandone. Que ela se mantenha firme nesse propósito.
22: Comunicarei isso a ela. Muito obrigado, viu?
R: O agradecimento é meu pelo auxílio que vocês me proporcionaram.
A gratidão que carrego dentro de mim por vocês será sempre um farol para que eu não me perca no que ainda virá para mim. Que Deus os abençoe igualmente.
Os diálogos com esse Espítos nos trouxeram bom aprendizado, além de uma grata oportunidade de sermos úteis, conquistando mais um amigo em nossa jornada. O Espírito em questão, tendo sido evocado em um grupo parceiro, lá não quis se comunicar, mas o Espírito guia desse grupo mencionou que os fenômenos físicos estariam mexendo em panelas e na cama. Até o momento, eu não havia questionado sobre tais detalhes – o que sempre tenho buscado fazer, a fim de me manter isento. Questionando M…, a moça perseguida, sobre o que esse Espírito fazia, ela confirmou que ela ouvia panelas e louças batendo “sozinhas”.
Em nossos primeiros passos, notamos que estamos ainda apenas engatinhando nas evocações, aprendendo, assim, a fazer perguntas mais aprofundadas, no tempo disponível, sem sobrecarregar a médium. Esperamos, em breve, poder contar com mais grupos parceiros.
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